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quinta-feira, 20 de maio de 2010

A Direita e suas novas vestimentas

A Direita e suas novas vestimentas


Daniel Lopes*

“A nova direita vê a forma atual da democracia como imutável, como o “fim da história”. Avalia toda tentativa da esquerda de transformar a democracia como um ataque à liberdade.”

Luis Nassif – Folha de São Paulo 3/3/2009

Em virtude do avanço da esquerda na América Latina e a grande aprovação das políticas sociais e econômicas do Governo Lula, não nos atentamos ao surgimento de uma nova direita no país, rompedora com sua tradição golpista, orientada por novos pensadores, ideológica e com sólido projeto de poder.

O maior protagonista deste pensamento é o Democratas, que reconheço ter mudado de nome, mas também de postura, estando em estado de depuração. É facilmente detectável a disputa travada entre a “velha-guarda” – herdeira das tradições ACMistas, como ACM Neto, Ronaldo Caiado, dentre outros – e um novo grupo, onde destaco a figura do Senador Demóstenes Torres e o Deputado Federal Índio da Costa. Um grupo intelectualizado, que no caso de José Roberto Arruda, posicionou-se autocriticamente e articulou a expulsão do Governador do DF. Essa nova “linha de frente” democrata, paradoxalmente a sua própria história política – antes Arena e PFL – são os que mais defendem o projeto Ficha-limpa.


O jornal Brasil de Fato abordou aspectos interessantes dessa Nova Direita:

“Reafirmação dos valores liberais e neoliberais: livre comércio, modelo estadunidense de sociedade, elogio da empresa privada e do mercado, crítica do Estado como regulador, das políticas redistributivas, apologia da midia oligopólica como critério de liberdade e de democracia. Ataques furibundos, desqualificadores da esquerda, do socialismo, a qualquer papel regulador ao Estado, do igualitarismo, a políticas de afirmação de direitos, do Sul do mundo à América Latina em particular, dos partidos aos movimentos sociais.”.


A Nova Direita está enraizada nos meios monopolizados e privados de comunicação – com sucessão familiar – surgidas com o Golpe de 1964, cujos herdeiros proprietários também já perceberam a necessidade de alterar postura e dar nova orientação ideológica (de direita) à sociedade. Contudo, ainda permanecendo com seu caráter manipulador:

1) Desqualificam governantes ou candidatos que não seguem seus interesses;

2) Criminalizam os movimentos sociais;

3) Defendem a concepção de direita multicultural, retirando da luta e dos movimentos sociais seu caráter classista, apontando-o apenas como instrumento de emancipação cultural;

4) Simpáticos a movimentos organizados em setores médios, baseados em frases de efeito, como o “Cansei”;

Ainda como característica especial, sentem-se satisfeitos com o modelo democrático atual. Resistem às propostas de radicalização democrática apresentadas pelo governo, sugerindo postura golpista. Assim, nos casos da Conferência Nacional de Comunicação, quando do surgimento da TV Brasil e no referendo do Desarmamento.

Embora em processo de depuração, a Nova Direita ainda guarda valores preconceituosos e conservadores. Regra geral, são críticos a projetos como da criminalização à homofobia, desrespeitam – de todas as formas – o caráter laico do Estado e argumentam hipocritamente – calcados no senso comum – sobre novos problemas sociais apresentados ao país, defendendo a radicalização da cultura punitiva, p.ex.: redução da maioridade penal; ignorando novas formas de abordagem, como o uso da redução de danos em usuários de drogas.

*Daniel Lopes - Secretário-geral do Diretório Central de Estudantes da Universidade de Sorocaba; estudante de Filosofia e Psicanálise.
Notícias / Governo Lula

14:0619/05/2010Governo ampliará programas e pobreza deve ser erradicada até 2015, diz ministra



A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, afirmou nesta quarta-feira (19) que o governo pretende ampliar e integrar os principais programas sociais em andamento no país. O objetivo do governo, de acordo com a ministra, é promover uma ampla articulação dos programas nas esferas Federal, estadual e municipal.

As declarações foram feitas durante café da manhã com a bancada do Nordeste na Câmara para tratar das ações da pasta na região.



"O Presidente Lula nos orientou para que todos os esforços do ministério sejam no sentido de aprimorar, expandir e integrar os programas sociais já existentes. Neste momento não queremos criar novos projetos mas, sim, fortalecer e dar um caráter continuado aos programas que já estão consolidados no país", afirmou. De acordo com a ministra, o Brasil já conseguiu alcançar a meta do milênio, que previa a redução da pobreza pela metade. Até 2015, disse a ministra, o Brasil deve erradicar a pobreza.



Segundo dados do ministério, em 1990 a população brasileira abaixo da linha da pobreza era de 49,1%. Em 2008, este índice reduziu para apenas 10,3%.

O coordenador da bancada, deputado Zezéu Ribeiro (PT-BA), destacou o papel estratégico da pasta. "O governo Lula implementou um projeto de desenvolvimento da nação brasileira que compreende todos os aspectos da vida em sociedade.



Nesta tarefa, o Ministério de Desenvolvimento Social ganhou um papel de destaque. Após consolidadas todas as ações de combate à fome, inclusão social, desenvolvimento econômico, universalização do ensino básico, superior e tecnológico, o país exibirá indicadores completamente diferentes daqueles amargos que recebemos de governos anteriores. É disso que o país necessita", afirmou.



Emancipação



Presente no encontro, o deputado Eudes Xavier (PT-CE), sugeriu ao governo que integre os programas de assistência social a programas de economia solidária, que permitam às famílias assistidas pelo governo a sua emancipação. Eudes citou algumas experiências bem sucedidas em seu estado, onde as mulheres do Bolsa Família foram incluídas em cooperativas de artesanato, costura e gastronomia. "É fundamental que haja uma articulação entre os programas sociais e os programas de economia solidária. Iniciativas assim potencializam ainda mais os resultados positivos dos programas sociais do Brasil, que já são referência internacional", disse.



Assistência Social



De acordo com a ministra, a área da assistência social deverá receber uma atenção especial neste último ano do governo Lula. "Atualmente, temos 5.800 Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), entretanto, muitos municípios ainda não possuem essas unidades. A nossa meta é fechar 2010 com, no mínimo, um CRAS em cada município brasileiro", explicou. Atualmente, segundo o ministério, 75 mil crianças vítimas de exploração sexual são atendidas pelos CRAS de todo o país.



www.ptnacamara.org.br





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ENVIAR COMENTÁRIO > COMENTÁRIOScom a ampliação do programa de desenvolv.social e combate a fome,tambem irá aumentar a vistoria em cima daqueles q trabalham na função de contribuir com esse projeto, com todo respeito há aqueles q não estão nem aí para os pobre s e usam benefícios como esse em prol de sí mesmos!?;" pois existem no governo pessoas q ajuntam e outras q espalham " não fazendo caso da nossa nação espero ansiosamente por Dilma presidente para q esse país possa ser tratado de forma merecida e os governantes reconhecidos pois ainda existem pessoas q se preocupam com nosco; e tem um dizer , q mãe é aquela q adota,q cuida,q ama e cria e nós brasileiros temos a esperança q vc dilma irá adotar esse país como seu filho e irá amar e cuidar como uma mãe desse país um abraço companheira.


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